É heroína nos tempos ancestrais
Prisioneira da sua sombra
Incompreendida e lutadora,
És tu heroína da noite e do dia.
Como ontem e hoje,
Entre abraços e afazeres,
Serenas guerras e semeias perdão
Tens um mundo ao teu colo
Na mente rejeitas a dor, a desilusão.
Passeias orgulhosa
Os sonhos do futuro
Apelando aos deuses presença
Nas alegrias e tristezas.
Salvas pequenos mundos,
Sem raças ou religiões,
Afagas rostos perdidos
Encontros entre solidões.
Esqueces turbulências matinais,
Retratos partidos e telas de cortinas.
Renasces, tal Fénix
Ao contemplar a imensidão
Do pôr-do-sol que cresce
E reside no meu olhar.
Embalas retratos de lembranças
Em recentes gargalhadas
Recordas no presente o passado
E vives comigo um novo amor.
És tu MÂE, heroína de sempre
Que atravessa guerras,
Edifica esperança,
Partilha calor sem promessas.
O segredo desta energia
De amor incondicional
Não é de ter apoio numa queda
Mas sim de recordar
Que quando se cai, há um novo despertar.
Dedicado a todas as Mães de ontem, hoje e amanhã criadoras de uma sociedade de partilha e sentimento.
Escrito por mim para fabrica de historias.