Meu coração foi desenhado
Pelas cores que a memoria permitiu,
Traços definidos e incertos
Como rios de azul e penumbras de negro.
Do tilintar da caixa de metal
Renasce a maresia do turquesa
De vidas vividas em paraísos
E encontros de fogo laranja!
Dançam entre o branco e o azul,
Quem nunca para trás deixou,
O dourado de um dia de Outono
E o vermelho de um pulsar.
Vagueiam pela paleta de cores
Desbotada de esperança
Passos de ametistas e topázios,
Pingos de essência esverdeada.
Num creme sussurro,
Como ultimo mudrá sentido
Cumprimento o Sol
De amarelo...amarelo esbatido.
Salto da Lua para as estrelas
Escrevo equações e destinos,
Desgasto a energias dos chacras
Mas... de que cor bate o coração?
Embalo a transparência
Ingénua do sorriso de criança
Que abraça o Céu e a Terra
E reza...com terços de colibris.
Autora: EU para Fabrica de Historias