São simples sopros que libertam pequenas palavras que me habitam

13
Abr 08
Revelam que nascemos livres, no seio de uma família cuja meta será nos educar, construir a nossa personalidade, amar e preparar para viver; fazermos as nossas escolhas, cairmos e levantarmo-nos. Ininterruptamente admitia, que nos sentiremos felizes sempre que nos sentirmos soltos. Claro que não subsiste a total liberdade, até porque residimos rodeados por pessoas, com uma sociedade que, felizmente, tem regras. Necessitamos de trabalhar e de nos sabermos comportar perante distintas ocasiões. Mas mesmo assim, com a existência de alguns muros, que na minha opinião, também poderão servir de ponte, poderemos flutuar.
Mas crescemos, interiormente, e desvendámos que algumas decisões poderão originar raízes e fixar-nos ao mesmo local, limitando os nossos movimentos, as nossas aspirações e sentimentos. Há decisões que aos ínfimos, albinam os nossos olhos, murcham o coração, retalham a alma, quebram o espírito e anestesiam o nosso sorriso.
Mascaram-se as amarguras com semi-alegrias e libertam-se rasgos de pseudo-felicidade que, se realistas, despedaçavam como aguçados pedaços de espelhos, a quem se acercasse.
Não existe verdadeiro amor de quem nos sacia a fome e sede, partilha palavras doces e amoráveis, nos acaricia mas não abre a porta da gaiola.
A menina que semeava alegria e espalhava locuções de força, ventura e esperança, continua a caminhar pela mesma estrada, mas a luz com que firma seus passos é débil e as palavras, que agradam a quem as ouve, não transmite a firmeza e impulso de outrora.
A menina que semeava alegria, respirará diariamente. Na profundidade do seu ser, acredita na oportunidade de a desamarrarem, mesmo que aconteça quando somente o seu espírito existir.
A menina que semeava alegria existe em cada um de nós: é a criança que fomos e que somos.
A menina que semeava alegria, somos nós e vós, são eles e elas, és tu e eu que vivemos e sentimos mas olvidamos a nossa natureza.
A menina que semeava alegria é aquela que procura em outro lugar a resposta que habita nela.

 


 

 

autora: eu
soprado por soprosdemar às 22:56

10
Abr 08

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.


'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

'Paralítico' é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.


'Diabético' é quem não consegue ser doce.

'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:


' A amizade é um amor que nunca morre'


Autor: Mário Quintana
soprado por soprosdemar às 14:48

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