São simples sopros que libertam pequenas palavras que me habitam

11
Ago 08

imagem retira da net

 

Abro os olhos e avisto… vejo-te. No mesmo instante foges, mas sigo o rasto azul que subsiste no aglomerado de pessoas que procuram o que não descobrem em si. Silenciosamente, flutuo de olhos fechados por cordilheiras e alcanço-te. Experimento diferentes sensações, apenas compreendidas por quem já encontrou o que perdeu.
Voltas-te, de sorriso apreensivo, e proferes palavras que não recordo: meu corpo transfigura-se e aborda o seu próprio sangue, num corpo que não é meu nem teu.
Quero atrasar o tempo e assistir ao alçar das gaivotas que beijam o pôr de sol, descobrir porque chora o céu e como navegar barcos de papel.
A eternidade de um minuto revela o germinar de saudade, que murcha as folhas que me revestem. Perscruto a existência de alguma raiz entre o nosso olhar mas és desprovido de qualquer emoção.
Deito-me sobre o meu manto, quando revejo no espelho a semente do tempo que não possui a minha alma e espero… o silvar do vento renova!
 

 

soprado por soprosdemar às 00:16
música: paper boats - Silje Nergaard
sinto-me:

10
Ago 08

 

 

Defino-me como um ser intenso, mas incógnito neste mundo e por vezes acordo, ou nem durmo, com borboletas de pensamentos a invadir o meu corpo... hoje, ou desde ontem, fui invadida por simples e litigiosas questões, talvez seja da febre ou do desejo de mudança. Partilho-as, com a esperança de  respostas semelhantes às que descubro, ou diferentes?

 

imagem retirada da net

 

 

Saudade remete um passado vivido ou um presente vazio?
Remorsos revelam consciência ou mascaram a vontade de prosseguir?
Resposta, será a luz de um diamante em bruto ou transportará a escuridão da alma?
Medo é uma cobardia ou a motivação dos heróis?
Sorriso, a força do nosso dia ou dissimula pesadelos?
Lágrimas libertam sopros aprisionados ou apelam auxílio?
Dor… repele coragem ou evoca a delícia do prazer?
Sentir é inato ou adquirido?
Entrega, um objectivo ou devoção?
Viver, com interrogações ou certezas do nada?
Amar com ou sem paixão?
Morrer, o término ou o pulsar do renascimento?

 

soprado por soprosdemar às 00:21
música: What might have been - Silje Nergaard
sinto-me:

08
Ago 08

imagem retirada da net

 

 

Onze estrelas iluminam,
Meu rasto movediço.
Tombo e prossigo
Apenas de olhar vazio.
 
Sustenho os pensamentos
E sorrio por segundos.
Quero mudar o mundo
Apenas por mim!
 
O impossível realizarei
Se for a beleza no teu olhar,
Vestindo uma princesa
Sempre que teu coração me tocar.
    
Sou a verdade
Mesmo na solidão que habito,
A firmeza vacilante
Sempre que beijo o céu.
 
Nos ombros de um anjo repousam
Esperanças e sonhos,
Destronados pelas palavras de abandono,
Fragmento como princesa de cristal.
 
De firmeza a estilhaços,
Grito de vida!
Exalo estrelas cadentes,
Mesmo não modificando o mundo…
Sofro constante metamorfose!
 
Revelo o que sou,
Princesa de cristal!
Júbilo de força,
Transparência delicada.
 
 
autora: euzinha!

 

soprado por soprosdemar às 23:35
música: When You Tell Me That You Love Me - Westlife & Diana Ross
sinto-me:

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