São simples sopros que libertam pequenas palavras que me habitam

24
Fev 11

 

da net

Vivemos por sinais intermitentes e acreditamos que somos humanos contínuos embora que, por vezes, deixemos de respirar e acreditar.

Corremos por ele e por aquele, corrompendo o nosso Eu e entregamos à noite a pouca vida que nos ilumina. Libertamos confusões que afinal são o nosso unico revestimento. Destinamos sobre os outros em buscas do meu e elevamo-nos ao apogeu efémuro.

Esquecemos a importância do fixar de um olhar e o baile...o baile dos lábios que dançam quando chegamos. Morremos sem finalidade a cada minuto e há quem aguarde.

Sós, somos Um mero pesar que desgasta brilhos de diamantes e que em voltas e revoltas protestam em muros mas contra si, despindo extratos de cinzas. Criam-se construções escuras com ilusões de luz e iludem-se aqueles que em si ainda não habitam.

 

Para mim, são singelos os passos das pessoas que caminham por passeios incertos.

Em mim, construo futuros benditos porque assim vivo em liberdade, não a tua mas a minha.

 

Autora: eu mesma

 

soprado por soprosdemar às 13:18
música: The Blower's Daughter

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