São simples sopros que libertam pequenas palavras que me habitam

22
Mar 09

 

De regresso à velha infância, descubro a Primavera de outros tempos mesmo que percorrida pelos sonhos no meu baú de recordações e como em todas as histórias…
Era uma vez, há muitos anos trás, uma menina traquina que aguardava ansiosamente pelo despertar dos pássaros, flores, frutos e sobretudo da chegada do calor. Em cima da sua escrivaninha o calendário muda e avisa: 20 de Março. Repentinamente, ela acorda e tal como se acontecesse neste instante, vivo a lembrança.

 

retirada da net

 

“Afasto apressadamente os lençóis e sentada na cama paro o coração. Em total silêncio escuto… Sim, è verdade!
- Mãe, pai chegou!! Grito ofegante.
Atrapalhadamente, calço uma pantufa e não encontrando a outra, desço as escadas pelo corrimão e embalada abro a porta e sinto… hum, que delicioso o aroma da terra molhada pela última chuva do Inverno que finalmente se despede.
Corro para o jardim e as primeiras rosas cumprimentam-me, sinto no pé descalço, as cócegas da relva que começa a crescer e deito-me, rebolo para cima e para baixo, para a direita e esquerda.
Não ouço os cuidados da mãe e espreguiço todo o corpo aos tímidos raios de sol que me aquecem e reconfortam. Olho para o céu e reparo nos pássaros bebés que brincam e exploram as pegadas de nuvens e confirmam a chegada da Primavera.
- Marisa, o pequeno-almoço está à tua espera… vá anda, não podes chegar atrasada à escola!
A escola…a escola! Acordo pela segunda vez e num ápice entro na cozinha, faço desaparecer os cereais e regressando ao quarto, visto a roupa nova… mais leve e colorida. Mochila às costas e beijinhos de despedida, caminho pela apertada rua agora repleta de cores e cheiros. A escola torna-se cada vez mais perceptível e os risos das amigas aceleram os meus passos.
A alegria invadiu a escola e a nossa professora, com nome de flor, recebe-nos com mais simpatia e carinho. Comunica que será uma aula diferente pois faremos um elogio à Primavera.
Nas salas deixamos os livros e lápis, e na imensidão do nosso pátio de terra, reunimo-nos perto de uma majestosa árvore cuja sombra protegia caixas de madeira.
- Ahhhh! – ouvia-se de todos ao vermos delgados e frágeis rebentos.
- Para comemorar a chegada da Primavera – diz a professora - cada um de nós vai plantar uma pequena árvore e ao longo do ano irá cuidar dela.
Entusiasmados, arregaçamos mangas, fizemos buracos, plantamos o nosso pequeno rebento, regamo-lo e enlameamos os nossos sapatos, as mãos e a cara. Seriamos mães e pais, irmãos desta estação. Em roda e de mãos dadas, aprendíamos novas letras de canções até ser hora de voltar à sala de aula.
Sentia-me diferente: a luz, a terra, os animais, as festas. O Verão, minha estação predilecta, aproximava-se e a doce Páscoa estava mesmo a chegar juntamente com a anual expedição, pela escola, em busca dos ovos de chocolate escondidos.
Os recreios eram mais compridos e prazerosos, as corridas, o saltar-à-corda, as caçadinhas, e os olhares intrigantes entre os mesmos amigos, ruborizavam as faces.”
Não importa onde ou quem nos rodeia, a mudança sentia-se e sente-se. Indiferente a resistências, a Primavera semeia sorrisos, exultações, paciência e sentimentos que se fortalecerão com o calor e paixão do Verão.

 

soprado por soprosdemar às 22:29
sinto-me:
música: Velha infância - Tribalistas

retirada da internet

 

Desperta-se do sonho outonal,
Esquecendo os tapetes de folhas e
Sorrisos envergonhados
 Pela candura invernal..
Com suave murmurinho
O mar abraça a areia que ampara
Pegadas de histórias
Centelhas de vida.
Espreguiça-se o sol,
Pelas nuvens reformadas,
Às jovens andorinhas
Que perscrutam os céus
E rasam as flores,
Arco-íris de aromas.
O vento sossega
E enamoram-se aqueles
Loucos de ilusão
Que acolhem a primavera
Sempre presente no seu coração.
 
Para fábrica de histórias
autora: eu

 

soprado por soprosdemar às 01:19
sinto-me:
música: Playback - Carlos Paião

01
Mar 09

 

retirada da net

Exalam-se promessas fortuitas
Em oceanos mareados.
Novos rostos escondidos
Corpos em si cerrados.
Ensinam galanteios
Fustigam-se expressões,
Mas há verdades espelhadas
Na torrente de desilusões.
São as máscaras da vida,
Que a noite aprisiona
Disfarçam de luz
 Num mundo que equaciona.
 São da vida estas máscaras,
Força impotente
Fingidas de brilho, de muito
E tão pouco… de gente.

 

 

Mais uma para a fábrica de histórias

autora: eu

soprado por soprosdemar às 23:25
música: Cannonball - Damien Rice
sinto-me:

imagem retirada da net

 

- Eis o elixir da fortuna!
Grita quem turva a realidade.
- Uma máscara que tudo esconde
Entre disfarces, corsos e foliões,
Dançam ausências
E risos aldrabões.
Em verdades suspensas,
Pinta-se a felicidade
Prisioneira de terceiros,
Em ritmos de ilusões.
De anjo dissimulada
Corre uma criança,
Diz a todos que fujam
Dessa máscara de falsidade.
Carrega sorrisos de tristezas,
Revela certezas em receios
Inunda a vida com fraquezas.
Rodeia multidões
Isolando sentimentos vazios
Por cada máscara, um futuro
Várias solidões.
 
escrito para Fábrica de histórias
autora: eu

 

 

soprado por soprosdemar às 23:02
sinto-me:
música: older chests - Damien Rice

09
Fev 09

 

retirada da net
 
Não sou quem sou
Não sou um herói
Nem um sonhador.
Não sou eu,
Não sou um soldado
Nem um pescador.
Não sou de alguém
Não sou Cristo
Nem um salvador.
Não sou real
Não sou vazio
Nem um impostor.
Não sou um caminho
Não sou aventureiro
Nem triunfador.
Não sou útil
Não sou constante
Nem um ditador.
Não sou uma estrela
Não sou transparente
Nem de cor.
Não sou ausente,
Não sou presente
Nem pastor.
Não sou tu
Não sou uma semente
Nem agricultor.
Não sou noite
Não sou melodia
Nem compositor.
Não sou quem queres
Não sou quem quero ser
Nem serei o que sou.
autora: eu
soprado por soprosdemar às 19:57
música: To where tou are - Josh Groban
sinto-me: sem saber

08
Fev 09

retirada da net

 

Ofegante e apressado,
Pisa sem emoção
O caminho traçado
Correndo atrás de motivação.
À secretária sentado,
Ouve risos que o assedia.
Por pensamentos arrastado
Atravessa a sua nostalgia.
Petrificado e ansioso
Tal como num último remate,
Hoje inicia-se num mundo contagioso:
Desemprego –será o seu combate!
Lentamente segura as recordações
E arruma-as de forma melindrosa.
Invadido por turbulentas questões
O que dirá à sua esposa?
Ao jantar, remexe o prato desolado
Como se uma solução o libertar-se…
… de sentir-se um desgraçado e
De ver no rosto dela desilusão.
Já nos lençóis sente o amor
E decide o que fazer:
Não partilhará a sua dor,
Será forte para o esconder.
O silêncio matutino
Intensifica os seus terrores.
Esconde-se como um clandestino
Por ele, por ela, pelos seus amores.
Seus passos são como uma sentença
De vigor e prosperidade.
Tudo fará para que alguém convença
A devolver a perdida estabilidade.
No jardim, descansa o alvoroço
Provocado pela incerteza.
Esquecendo no banco o almoço
Continua… menospreza a fraqueza.
Lamenta não ser capaz de voar
Para ter mais cedo revelado:
- Querida mudei de lugar
Tenho agora um maior ordenado!
Um beijo sela a sua felicidade
Que não ofusca a surpresa
Ao escutar no meio da festividade:
- Sei o que se passou na outra empresa!
Perdido na dimensão do vazio,
Interroga-se no que errou
Mas é tão claro como um rio:
A sabedoria de uma mulher olvidou.
Abraçados, escrevem nova sina.
Hoje é o futuro e o passado
Como um fruto que germina
De um casal apaixonado.

Escrito para Fábrica de Histórias

autora: eu

soprado por soprosdemar às 22:19
sinto-me:

19
Dez 08

imagem retirada da net

 

 

A Tomás, respondia
Uma singela criatura
Da transparência reluzia
Um sentimento que perdura.
“-Fantasma!” - bem alto avisava
Quem apenas com olhos o fitavam
Imediatamente esbracejava
Com o susto que lhe pregavam.
Até hoje sem compreender
Porque aqueles seres opacos
Fugiam, sem o conhecer,
Tropeçando nos buracos.
Tomás à noite insistia
Em vaguear pela aldeia,
Espreitando pelas janelas
Via todos sentados à ceia.
Um dia escutou
A pequena Inês confessar:
“Que triste estou,
Porque não começou a nevar?”
Pensou, “ todos me aceitariam
Se os telhados de branco cobrir
Como sou, todos saberiam
Se os fizesse sorrir”.
Ao amigo Tempo cobrou
Um antigo favor.
À aldeia regressou
Para assistir ao esplendor.
“Uff, que cansado estou
Mas valerá a pena
Quando ouvirem o cantor
Ao inicio da novena”.
Apenas 5 minutos esperou,
As vozes já afinadas  
Ao Tempo avisou:
“ Agora, com as badaladas!”
Brilhantes flocos desciam
Sempre que o sino tocava,
As crianças corriam
E Inês rejubilava.
“ Oh que beleza
Nevar na noite de Natal
Obrigada Tempo pela proeza,
Para todos nós, especial.”
Sorridente o Tempo quis responder
“Vosso gritos assustam meu amigo Tomás. 
A ele devem agradecer
Até porque não acredito em pessoas más.”
De faces vermelhas prometeram
Nunca mais fugir
De quem ainda não conheceram
Sem antes o ouvir.
Tomás apareceu alegremente
Agraciando tais presenças
“Na diferença,” –disse pausadamente
“Não devem existir sentenças!”
 
autora: euzinha para Fábrica de Histórias

 

soprado por soprosdemar às 17:21
música: All I want for Christmas is you - Mariah Carey
sinto-me: espiritualmente feliz

08
Dez 08

Descalça, rejuvenesço a cada passo que marca o meu percurso… esqueço as cicatrizes que me embelezam e lembro os sorrisos ofertados. Escolhido o caminho tortuoso, ascendo lentamente à casa do teu calor e ao pátio das saudades.

Fotografia da minha autoria
No vermelho do telhado, procuro a profecia celestina e pela árvore dos segredos perscruto no azul que estoqueia e aquece a neve que me habita. Aguardo… aguardo.
fotografia da minha autoria
O tempo prossegue e desassossega a minha mente - as convicções estremecem e os assombros tentam abrir a caixa de Pandora. Levanto o véu branco e dele esvoaçam coloridas borboletas que transportam os meus sonhos a quem os espera. A esperança assola-me: desilusões, fracassos e receios transmutam em estalactites fragilmente presas, por um fio de luz, de tenacidade.
fotografia da minha autoria - estalactite
Envolta por uma esfera de diamante, protejo-me da insensatez e lanço nas ondas do mar mundano, pirilampos de luz violácea.
 
autora: texto e fotos (redimensionadas) de euzinha ;)
soprado por soprosdemar às 22:23
música: Dreams are more precious - Enya
sinto-me: serena

Agradeço à Lady Magenta pela generosidade deste prémio... são prendas singelas as que nos enchem de alegria :)

 

Em que consiste este prémio?? Pois bem o seu objectivo é: "Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.


Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve:
1. Exibir a distinta imagem;

2. Linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;

3. Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prêmio Dardos.”

 

 

 

 

 

soprado por soprosdemar às 21:51
sinto-me:
tags:

06
Dez 08

imagem retirada da net

 

Pulsátil a cada batida do coração, era assim que sentia a sua dor. A cada passo dado, mais próxima ficava do abismo. Observava o jardim ao seu redor e questionava-se – “como é possível acenar e cumprimentar alegremente quem passa, se a sua cama é um banco vermelho e frio? Porque sorri para tudo e todos quando era depende dos outros para se alimentar?”
Diariamente, Beatriz batia a porta de sua casa e rumava ao seu pequeno paraíso urbano: o imponente jardim Belladonna. Desde que deixou a sua terra natal, que este era o seu refúgio. A diversidade de pessoas, a intensidade do verde, a melodia dos pássaros encantava-a. Já tinha perdido a conta ao número de vezes que, de olhos fechados, conseguia visualizar as lembranças passadas apenas revistas nestes momentos ou no desfolhar dos álbuns.
Mas nos últimos tempos, não percebia nada de nada. “Porque se sentia triste e só? Porque ao olhar para aquele sem abrigo, sentia uma inveja da sua capacidade de estar, pelo menos aparentemente, feliz? Porque estava abandonada?”
Era uma mulher atraente e independente, o seu cargo na multinacional conferia-lhe prestígio e poder podendo auferir de excelentes horários e remunerações. Rapidamente conheceu pessoas e travou amizades. Então porque a sensação de vazio?
Nesse dia, a palavra que melhor a descrevia era exaustão, mais um passo e desfaleceria. “ Até podia ser a melhor solução”-pensou. “Não! Estaria tola ou a enlouquecer aos poucos?? Como poderia preferir essa solução? “ Avistou um banco e mal conseguiu aproximar-se, rendeu-se e deslizou o seu corpo ate ficar deitada, a observar a serenidade do azul celeste. Mal fechou os olhos partiu-não sabia onde estava, mas não gostava da sensação que lhe transmitia. “Poços?”- questionou-se. Sim, eram imensos poços húmidos e escuros e sem fundo a cercar todos os seus passos. Não conseguia libertar-se nem regressar. Sentia uma angústia que a nauseava. Agitada debatia-se, procurava soluções e sempre que pensava ter encontrado uma, surgia novo poço. Desistiu! As forças abandonaram-na e deixou-se ir… não sabia para onde mas já não se importava.
Um calor suave percorria o seu corpo fazendo-a despertar aos poucos, mas resistia. A sensação era tão agradável que não queria interrompê-la. O calor tornou-se mais intenso, “quase real”… o seu corpo dá sinais de vida, lentamente, como se acordasse de uma longa hibernação. Volta o rosto e mesmo com visão desfocada, reconhece o vulto debruçado sobre si: a mesma pessoa que todas as noites e dias fazia do Jardim Belladonna a sua casa. Assustada ergueu seu corpo dormente e permaneceu sentada tentando perceber o que se tinha passado. Não encontrou respostas mas ao voltar-se para o sem abrigo, reparou no olhar doce que transmitia. Não sabe porquê, mas todo o receio foi substituído por uma ternura e curiosidade que não contendendo-se questionou: “Viu o que me aconteceu?” Numa voz serena ouviu: “ Desculpe menina mas nada vi. Passei por aqui e estranhei vê-la a dormir no banco, como não sabia se estava consciente, toquei na sua cabeça e aí acordou. Sabe, todos os dias a vejo a passear por aqui e tenho reparado que nos últimos tempos anda triste. “
Mais uma vez, não conseguia conter os seus pensamentos e interrompendo-o perguntou: ” Como sabe isso? Apenas porque me deixei adormecer de cansaço?
- Não menina. Simplesmente porque já não pára em frente às rosas brancas que tanto gosta de cheirar, não sorri quando o seu caminho é descontinuado por brincadeiras de crianças e não se estende na relva a contemplar o universo.”
Não podia refutar. Beatriz sabia que era verdade tudo o que tinha ouvido, só não sabia o motivo.
“- Menina, sou apenas um velho que nada sabe mas adoro a arte de observar e nem imagina o que aprendo e descubro com os comportamentos das pessoas. Adorava ver a felicidade que irradiava, era uma das poucas pessoas que diariamente sorriam sabe?
- Acha que se soubesse ainda estaria assim? Sou jovem, bonita, inteligente, simpática, bem sucedida e sinto-me vazia, oca… percebe?
- Nem imagina o quanto. Também já passei pelo mesmo e durante anos, nenhum psiquiatra ou psicólogo concluíram um diagnóstico… depressão, era o que diziam. Até que ao ler um livro descobri o que realmente nos preenche. Sabe, não é trabalhando imenso ou ter boas remunerações que mudamos o mundo. O planeta não precisa de dinheiro mas sim de calor… calor humano. Para deixar esse vazio, torne-se útil mas não me refiro à sociedade. Utilize-se! Ajude quem precisa, mas directamente. Um singelo agradecimento, ou uma lágrima, um carinho ou até mesmo um sorriso que receba fará com que volte a cheirar as suas rosas predilectas. Sabe porque moro neste jardim? Porque é um local onde posso distribuir “bons dias”, elogiar o penteado novo de uma senhora que caminha desiludida porque o seu companheiro nem reparou. Um sorriso basta para apimentar mais acções. Essa senhora já não chegará zangada ao trabalho, irá dizer bom dia à secretária e cumprimentar animadamente as colegas. E assim continuará esta vibração de amor.”
Tudo parecia tão simples. Viu a mão do seu… sim, do seu anjo a tocar na sua perna e calmamente prosseguiu:
-“ Tudo anda iludido, até a menina! Só quando atingem um estatuto financeiro, poder ou fama desejada é que esperam encontrar a paz interior. Mas que fizeram eles, que fez a menina para ter esse direito? Ajudou alguém? Aconchegou quem chorava? Sorriu para quem caminha triste e sem rumo? Menina, não se esqueça que a independência financeira existe mas a social não e o maior problema humanitário não é a fome, pobreza ou guerra. A dificuldade é permitir-nos escutar: as pessoas que nos rodeiam, a natureza e sobretudo a nós. Distribua calor com uma carícia, palavra ou sorriso e verá. Amanhã, vê-la-ei a caminhar contente como sempre.” Com isto sorriu, levantou-se e fez-lhe uma festa na cabeça. Boquiaberta, só teve tempo para perguntar o seu nome:
-“ Não tenho, mas pode chamar-me SEMEADOR DE SORRISOS. Ofereço-os e felizmente germinam!”
 

autora: euzinha; texto fictício para a Fábrica de Histórias , baseado num elaborado por mim "A menina que espalhava sorrisos"

soprado por soprosdemar às 01:03
sinto-me: uma semeadora de sorrisos, lol
música: I believe I can fly

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