Se procurares bem no bolso
E mesmo que nada apalpes,
Encontras algo disposto
Sempre que a amizade realces.
E entre queda de folhas,
Corpos desnudados
Por mais que anseies
A vida e tu... desesperados.
Em formosos campos
Puritanos de ilusão
Reflectes e páras:
Descobres sorrisos entre a imensidão.
E sim! Acreditas
Em ti reside vontade,
Paixão e desejo
Emoção e saudade.
Durante anos apagado
E como criança,
Novidades reconhecias
E tudo de novo era esperança.
Especial?
Tu, eu, aquele, nós?
Não, não o serás.
Especial é...
A pena que escreve
Tudo o que farás!
autora: euzinha, escrito em 3.12.2004